Saudade renitente
Lembrando Itanhaém
Com seus telhados
velhos
O mar e a serra além
Nas noites de seresta
Do mar o cantochão
As ondas acompanham
Nas teclas do costão
Saudade do vôo da
gaivota
E as cores do poente
Dos sinos da velha
igrejinha
Chamando aquela gente
Saudade da areia
prateada
Quando o sol vem
despontando
Do leve balanço da
canoa
O rio atravessando...
(Ernesto Zwarg.
Saudade renitente.. In: Itanhaém, um mar de Histórias. Itanhaém: Expoente,
2008)
Na
série “Bairros Tradicionais”, eu percorri diversos locais de Itanhaém em busca
deste passado recôndito em simples casas, em objetos que ousam enfrentar o
tempo, em ruas centenárias. É sempre um grande prazer observar e registrar o
passado de minha cidade, que não se encontra apenas no Centro, mas sim em
bairros de pessoas humildes que contribuíram para o crescimento e estabilidade
de Itanhaém.
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