Itanhaém... Vila...
Hoje, cidade praiana
de simples ruas de areia
de algumas casas humildes
na praça Carlos Botelho
Hoje, cidade praiana
de simples ruas de areia
de algumas casas humildes
na praça Carlos Botelho
Onde as mulheres
estendiam suas roupas
para secar no verde gramado
onde existe a praça
estendiam suas roupas
para secar no verde gramado
onde existe a praça
Itanhaém...
dos meninos jogando bola
de meia na praça
á noite se reuniam para ouvir histórias
à luz de lampião.
dos meninos jogando bola
de meia na praça
á noite se reuniam para ouvir histórias
à luz de lampião.
(...)
Itanhaém...
Onde lindas moça
aos domingos, depois da missa
caminhavam em volta da praça
dando olhares discretos
para os rapazes...
o príncipe encantado... E...
quando o sol
ia se escondendo suavemente
ficavam na janela
sempre observadas
pelos olhos atentos dos pais.
Onde lindas moça
aos domingos, depois da missa
caminhavam em volta da praça
dando olhares discretos
para os rapazes...
o príncipe encantado... E...
quando o sol
ia se escondendo suavemente
ficavam na janela
sempre observadas
pelos olhos atentos dos pais.
(Lina de Lima. Itanhaém, antiga vila. In: Itanhaém em prosa e verso. Itanhaém,
1997)
Nas
lembranças de José Rosendo (2008), conta como era a Itanhaém de sua infância.
Ele nos conta que a diversão da garotada era pescar, “passarinhar” ou brincar
no areião. Este espaço estava localizado próximo á Igreja Matriz, hoje ocupado
pelo calçadão da Praça Narciso de Andrade, no Centro de Itanhaém.
Itanhaém
era cercada por paliçadas, um muro que protegia o povoamento dos invasores
vindos do mar. As casas eram construídas “parece contra parede”, a fim de
proteger a vila.
O
centro histórico é composto pela Igreja Matriz de Santana, o Convento de Nossa
Senhora da Conceição, os Casarios coloniais e a Casa de Câmara e Cadeia.
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