A mesma praia, a
mesma areia esbranquiçada
A mesma ponte
enferrujada,
O mesmo rio pra
atravessar
O mesmo mar, rugindo
eternamente
Dando vida àquela
gente
Dando pra depois
tirar...
As mesmas pedras,
noites tão enluaradas
O luar banhando as
casas
Tudo como deixei
lá...
Mas nisso que antes
era alegria
Só encontro nostalgia
E motivos pra chorar
Pra chorar...
(Antônio Bruno Zwarg.
Ponte enferrujada. In: Itanhaém, um mar
de histórias. Itanhaém: expoente, 2008)
Encontros e despedidas. Foto de Thais Oliveira Silva. 20.
Abr. 2012.
Na
imagem abaixo, vali-me de figuras de linguagem para compor minha mensagem. Tal qual
este simples carrossel que representa um círculo contínuo, sinto que a defesa e
manutenção de nossos Patrimônios Históricos possuem uma sucessão, geralmente
ininterrupta e infinita, de atitudes ou a falta dela por parte das autoridades
responsáveis que sempre resulta numa situação que parece sem saída, desfavorável,
principalmente para quem se vê capturado por esse tipo de relação, nós, os
moradores locais que, não apenas eu, mas tantos outros amam sua História,
desejando vê-la bem cuidada, preservada os lugares de nossa Memória. “Panis et Circenses” (do latim “pão e
circo”) não são suficientes a nós. Não nos distrairá das mazelas ao nosso
redor. Queremos cultura. E a defesa e manutenção da mesma.
Círculo Vicioso. Foto de Thais
Oliveira Silva. 20. Abr. 2012
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